CHEGUE AO TOPO SEM DÍVIDAS!

Temos atualmente no Brasil, cerca de 60 milhões de pessoas com seus nomes negativados, o que consiste em um grande problema para as famílias e também para o país, pois isto representa cerca de 1/3 da população que está impossibilitada de utilizar um dos principais motores de qualquer economia, que é o crédito, cuja função primordial é a de alavancar famílias, empresas e governo para que possam utilizar recursos que não são seus para que possam consumir ou investir além de suas posses.
O educador financeiro americano Robert Kiyosaki disse no seu famoso livro “Pai Rico, Pai Pobre” que o crédito era como uma arma carregada, que bem utilizada pode ajudar e mal utilizada pode prejudicar muito. Concordo com ele, pois boa parte deste superendividamento de 1/3 dos brasileiros tem a ver com o mau uso do crédito, que normalmente é muito caro. A falta de educação financeira é um dos motivos, possivelmente o principal deles.
Assim, eu acredito firmemente na ideia de que cabe a cada um de nós – pelo menos a maior parte da responsabilidade – de se educar financeiramente para ter maiores chances de alcançar o topo, ou seja, seus sonhos e objetivos, e também de contribuir para o crescimento e o desenvolvimento econômico do nosso país. Para tanto, quero destacar 5 atitudes que precisam ser adotadas por todos, que ajudam bastante nesta trajetória:
- O ideal é manter o orçamento atualizado, mas caso não tenha sido feito, a primeira atitude é encarar as dívidas de forma honesta e imbuir-se da intenção de resolver a situação;
- Liste as dívidas em ordem decrescente das taxas de juros, ou seja, da mais cara para a mais barata;
- É preciso procurar os credores e tentar negociar, pechinchando tanto quanto possível. Para o credor, o importante é receber, nem que apenas um percentual do saldo devedor. Sugiro clicar aqui para saber mais!
- Só aceite propostas dos credores que você realmente poderá cumprir! Em alguns casos, as propostas apresentadas não serão viáveis e servirão apenas para criar novos problemas;
- Envolva sua família neste processo, afinal, todos terão de contribuir um pouco no corte de gastos e podem também trazer boas ideias, até mesmo para aumentar um pouco a renda da família e acelerar a recuperação. Além disto, o apoio afetivo e emocional deles vai ajudar bastante!
Desta forma, acredito que todos da nossa área, economistas, administradores, contadores, temos a missão e a capacidade de orientar tanto quanto possível às pessoas mais próximas – pelo menos – para que aqueles que estão superendividados possam sair dessa situação e para que os não tão endividados possam evitar esse problema e prossigam crescendo com mais consistência e segurança.
#rumoaotopo
Marcelo Ferreira é economista, mestre em administração, professor, educador financeiro da escola online TopoMoney e tem 3 livros publicados nas áreas de economia e finanças.