Embora a maioria das discussões sobre comportamento geracional seja concentrada nos millennials, a chamada geração prateada ganha cada vez mais protagonismo. Recente pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a maior desocupação é de jovens entre 14 e 17 anos, com 42,7%, e de 40 a 59 anos, com 9%. Entre os profissionais acima de 60 anos, o desemprego atingiu a marca de 5%. Muitas empresas atualmente querem o profissional de 50 anos ou mais, e essa geração prateada assegura sua posição e traz grandes vantagens. Com a diminuição do choque de gerações, hoje encurtado, as equipes passaram a ter profissionais de múltiplas fases. O profissional maduro está explodindo de energia e vitalidade. As empresas brasileiras estão cada vez mais atentas, pois percebem diversas vantagens. Geralmente esses profissionais são mais estáveis, têm muita inteligência emocional, já leram muito mais que a maioria dos adultos jovens. Eles costumam ser mais maduros, humildes e negociam salário sem a ganância própria da juventude. Trazem vida e metafísica para o ambiente de trabalho, têm bom network, rede de amizades consolidada e levam clientes para as empresas. O SINDAERGS acredita que é maior o aprendizado coletivo com o trabalho de intergerações e entende que a construção do equilíbrio entre as diferentes gerações nas empresas, passa pela valorização das pessoas.

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